Desenvolver livremente a singularidade, a consciência do indivíduo, em pro do intercambio de olhares com o grupo que o acompanha, promovendo ações intervenções ou pensamentos respeito ao entorno (exposição e vivencias próprias) circundante.

O fato do laboratório ser libre e uma estratégia que busca despertar a autossuficiência no aprendizado, e também na percepção que o visitante tem da proposta artística apresentada na exposição.

   Todo aprendizado leva in situ um processo de amadurecimento, entendimento e elaboração de conclusões ou simplesmente de conteúdo. Buscamos que esse processo tenha início a partir de uma EXPERIMENTAÇAO que se gera pela ausência de um método único (entenda-se como uma tarefa a ser repetida ou feita, ou dinamizada sem abertura sem liberdade de participação)

   Essa experiência podemos pensa-la não somente como conhecimento empírico do visitante, do educado, do interlocutor da exposição, podemos e devemos pensar a esse parceiro como um sujeito formado onde encontraremos estados existenciais (conscientes ou subconscientes) diversos que podem ser exteriorizados com ajuda das faculdades estéticas, sejam elas estimuladas pelos sentidos ou pelas imagens presentes latentes em nosso imaginário e nossa cotidianidade.

   Com o laboratório estimularemos as percepções e emoções dos indivíduos propriamente e dentro do grupo. Tal vez o tempo seja nosso desafio para poder alcançar esse despertar plástico ou performático dos visitantes, pero com certeza será o trampolim para conectar o que está nas paredes exposto com o mundo imaginário e real de cada pessoa, e seu grupo como marco social.

Lía Miceli Lopez Lecube